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Escolheu-se a denominação Império do Brasil para o novo país que nascia pelo fato de que o monarca reinava sob uma gama variada de súditos, considerando-se as grandes diferenças que caracterizavam e ainda caracterizam o país.

A monarquia foi se desgastando de modo bastante lento, com episódios como a Guerra do Paraguai, onde o monarca perdeu apoio entre aqueles que lutaram no conflito, além da questão religiosa, da questão militar, e por fim, a decisão de abolir a escravidão, problema que assolou todo o Período Monárquico, e que com o seu desfecho, levou ao fim também a monarquia, pois o último grupo disposto a apoiar o regime, o dos ricos cafeicultores, beneficiários da mão de obra escrava, abandonaram o governo à sua própria sorte, que teve um fim “anêmico”, a 15 de novembro de 1889.


O negro no Brasil é geralmente relacionado à escravidão. Ela, por sua vez, representa um estigma, mas é uma memória que não pode ser negada, nem esquecida. Não é esquecendo o passado que construímos o futuro, mas lembrando e preservando.

Por mais de 300 anos, negros africanos foram trazidos para a América, há muito o que se estudar e pesquisar sobre sua presença, sua cultura suas relações sociais, enfim, sobre os vários aspectos que envolveram a sociedade escravista, que caracterizou o Brasil até o final do século XIX.

Conhecido como o patrono da abolição, José Carlos do Patrocínio foi orador, poeta, romancista e considerado o maior de todos os jornalistas que defendiam o fim da escravidão. O Tigre do Abolicionismo foi um articulista famoso em todo o país.